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ESCOLA SECUNDÁRIA DE D. DINIS, LISBOA

A solução então adotada, com tipologia pavilhonar e capacidade para 900 alunos, integrava um pavilhão de piso único destinado aos serviços administrativos e de direção, biblioteca, sala de docentes, sala de alunos, cantina e bar (A1); três pavilhões de dois pisos destinados a atividades letivas (A2, A3 e A5), um pavilhão com dois pisos e configuração em pátio destinado ao ensino experimental das ciências (laboratórios) e às artes visuais (salas de educação visual e desenho) (A4) e um pavilhão gimnodesportivo.

 

A intervenção de modernização realizada pela Parque Escolar, E.P.E., sob orientação e projeto do Arquiteto Bak Gordon, contemplou a correção de problemas construtivos, a melhoria das condições de conforto ambiental, de segurança e acessibilidade e o arranjo dos espaços exteriores, bem como a reorganização e ampliação dos espaços letivos e não letivos. Foi construído um novo edifício (pavilhão A) que garante a ligação entre os diferentes pavilhões existentes e alberga os espaços programáticos fundamentais numa posição de máxima centralidade, definindo um percurso – “learning street” - que articula a biblioteca, o auditório (sala polivalente equipada com uma bancada telescópica de 217 lugares), as áreas de trabalho e de pausa para docentes, a sala de diretores de turmas, as salas de atendimento aos encarregados de educação e salas de estudo.

A Escola Secundária D. Dinis, Lisboa, localizada na Rua Manuel Teixeira Gomes, na freguesia de Marvila em Lisboa, foi criada em 1971 pelo Decreto-Lei 447/71, de 25 de outubro, então como Liceu Nacional D. Dinis e foi inaugurada em 1972. A sua construção obedeceu ao Estudo Normalizado dos Liceus Tipo desenvolvido em 1968 pela Arquiteta Maria do Carmo Matos (JCETS-MOP) e constituiu uma viragem na arquitetura escolar portuguesa.

 

O pavilhão B mantém a área administrativa e secretaria com entrada própria pelo exterior, a sala de alunos em conjunto com o refeitório e cozinha, o bar, a loja de conveniência, a sala de rádio e a associação de estudantes. O pavilhão C alberga o núcleo de artes no piso térreo (com dois ateliês de artes, oficina de educação tecnológica e uma sala TIC) e o núcleo de laboratórios para o ensino experimental de biologia, de física e de química apoiado por espaços de preparação e salas de aula no piso elevado.  No pavilhão existem ainda instalações de apoio aos funcionários não docentes e a sede do Centro de Formação de Escolas António Sérgio. Os pavilhões D e E retomam a sua tipologia original, ocupados com salas de aula, equipadas com computador e projetor ou quadro interativo. O pavilhão F integra o núcleo de tecnologias dispondo de salas TIC e oficinas de informática, multimédia e robótica. No Pavilhão Gimnodesportivo foram ampliados os espaços de apoio e corrigidas as condições de conforto ambiental. A escola está também equipada com um espaço desportivo polivalente, exterior, com campo de jogos e pista de atletismo.

 

A entrada principal da escola foi também deslocada para norte, sendo criada uma nova portaria associada a um novo Posto de Transformação e uma área destinada à colocação de contentores de resíduos urbanos.

A oferta formativa atual inclui o 3.º Ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário, nas suas vertentes de prosseguimento de estudos (cursos científico-humanísticos de Artes Visuais, de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas e de Línguas e Humanidades) e de ensino profissional (cursos profissionais de Técnico de Apoio à Infância, Técnico de Informática - Sistemas, Técnico de Multimédia, Técnico de Gestão de Apoio às Instalações Desportivas.

 

A oferta formativa inclui ainda cursos em regime noturno, com Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), na vertente escolar (secundário). 

 

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